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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A menina que roubava livros, o meu preferido

Elizangela De Bona


Quando Liesel Meminger chegou à Rua Himmel, 33, na cidade de Molching, para ser entregue aos seus pais adotivos, Hans e Rosa Huberman, trazia consigo um livro, O Manual do Coveiro. Livro este, que ela roubou quando o descuidado coveiro que enterrava seu irmão mais novo deixara cair.

A morte do irmão foi também o primeiro contato da menina com a morte, porém Liesel conseguiu tapeá-la, o que despertou interesse na ceifadora de almas que, de tão impressionada, decidiu contar a história da menina que, em uma época em que se queimavam livros, ela roubava.

O Manual do Coveiro foi o primeiro de muitos que a menina roubou. Em alguns roubos ela contou com a ajuda do amigo Rudy Steiner, que não perdia a oportunidade de importuná-la e pedir-lhe um beijo.

Além dos Huberman e de Rudy, outras pessoas entraram na vida da menina. A vizinha rabugenta, os colegas do futebol na neve, Ilsa Hermann a mulher do prefeito e Max Vandenburg, o judeu misterioso que moraria no porão de sua nova casa, no auge no Nazismo.

A narradora, a morte, apaixonada por cores é uma morte diferente do habitual, é engraçada e até sentimental. Uma morte que adianta os fatos, ignorando qualquer suspense. Porém não deixa de ser a morte, e logo nas primeiras páginas já diz a que veio.

“EIS UM PEQUENO FATO:
Você vai morrer.”


Markus Zusac escreve com maestria e prende a atenção do leitor com seu jeito poético e envolvente de falar de Nazismo. O autor faz com que roubos sejam vistos com certa aprovação, faz com que a morte seja vista com bons olhos. Leva o leitor a ter em mente que tudo termina em morte e que nem sempre ela é a pior opção.

“Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler”.

Um comentário:

  1. Oi Liz... amei!! A literatura também é uma outra paixão de minha vida.
    Parabéns pelo Coisas e afins... volte sempre que quiser ao Claquete Dez.
    Beijo!

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