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domingo, 31 de julho de 2011

O leitor

Inspirado no romance homônimo, de Bernhard Schlink, o longa-metragem começa na Alemanha em reconstrução do pós-guerra.

Michael Berg (David Kross) é um jovem de 15 anos que no caminho para casa passa mal e é ajudado por uma mulher (Kate Winslet). No fim do seu período de convalescência, ele volta à casa dela para agradecer e os dois acabam juntos, na cama. O romance dura o verão e, sempre muito reclusa e até mesmo dura, Hana só lhe pede uma coisa antes do sexo, que ele leia para ela. Daí o título do livro e do filme.


Quando - sem avisar - ela some sem deixar pistas, o garoto sofre e amadurece. Passam-se os anos e agora ele é um estudante de direito. Orientado por um dos seus professores ele e seus colegas vão acompanhar o processo de ex-oficiais da SS que estão sendo julgadas pela morte de prisioneiras judias. E sentimentos que ele achava que estavam no passado voltam para lhe assombrar.

Porém, mais do que o romance entre os dois, a obra tenta mostrar ao público o que foi ter nascido na Alemanha depois da Segunda Guerra Mundial, todas as discussões éticas que vêm dessa época e os traumas também. No caso da nossa história, a questão é: Michael deve intervir no caso e depor a favor de Hana? Mas há ainda outra questão: ficar quieto durante o julgamento não é ser tão conivente como foram os alemães que sabiam o que era a fumaça preta que saía dos campos de concentração e nada faziam?

Texto: Marcelo Forlani ( Omelete)

Eu não sabia o que falar desse filme, por isso estou postando a resenha que, na minha opinião, melhor explica o conteúdo do filme. O leitor é triste, mas é bonito. Fala do nazismo, mas é bonito. Kate Winslet está perfeita. Oscar super merecido!

Para assistir ao trailer, clique aqui.

domingo, 17 de julho de 2011

Deixe-me entrar

Crepúsculo. Foi o que me veio em mente quando minha colega de trabalho me falou sobre o filme. Ao contrário de outras pessoas, eu gosto de assistir os filmes mesmo quando alguém já me fez o favor de contá-lo. E lá fui eu assistir.

Owen (Kodi Smit-McPhee) é um solitário menino de 12 anos, que além de sofrer bullying de outros meninos na escola, é deixado de lado pelos pais. Em uma noite ele conhece Abby (Chloe Moretz), também de 12 anos, sua nova vizinha. Apesar da estranheza de Abby, ela e Owen se tornam amigos e passam a se encontrar todas as noites, contra a vontade do “pai” de Abby, interpretado por Richard Jenkins.

Não vou me estender muito porque acho que se fizer isso vou acabar me empolgando e contando o filme. O que posso dizer é que apesar de já saber da história, como já mencionei no início, o filme me surpreendeu.

Gostei da dupla, principalmente da menina, que apesar de ser uma vampira passa uma inocência tão bonitinha que me fez pensar... ah coitada, deixa ela se alimentar.
Enfim, muito bom, recomendo. Bem melhor que Crepúsculo e Cia.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Quatro anos inesquecíveis

Ontem fui entregar a cópia encadernada do meu TCC na Satc, e como em um filme, muita coisa me veio na cabeça...

Eu estava preocupada, pensando em como ia continuar pagando minha faculdade, quando recebi uma carta do Ministério da Educação dizendo que eu tinha ganhado uma bolsa de estudos integral pelo Prouni. Ótimo, se não fosse para Jornalismo, e na Faculdade Satc, em Criciúma. Uma decepção para mim que sempre quis estudar Publicidade e Propaganda.

A minha razão me dizia: "Não perca essa oportunidade". O meu coração dizia: "Vai deixar de lado o que sempre quis?". Com o coração doendo e levando em conta a situação financeira, ouvi minha razão.

Cheguei na Satc como se todos os meus planos tivessem ido pelo ralo. No meu primeiro dia de aula, logo na chegada, fui convidada a ir ao centro do círculo formado pelos alunos para recitar um poema, como todos os alunos tinham feito, conforme a professora na ocasião, Sonia Trichez.
Eis o "poema":

"O amor é uma dor,
É um tédio sem remédio,
Que nem um prédio desabando,
Assim Eu sigo te amando
".

(Mr. Catra) ¬¬

Todo mundo se estragou rindo de mim, claro.

Quando já estava de volta ao meu lugar, a professora me disse que aquilo era uma espécie de trote, que ninguém tinha feito aquilo. Ótimo.Vim embora aquele dia detestando cada pessoa daquela sala. Mas com o tempo fui baixando a guarda e então, todas as coisinhas bonitinhas das quais eu queria falar desde o começo do post começaram a acontecer.

Conheci gente de tudo quanto é tipo, de tudo quanto é lugar. Conheci pessoas que jamais vou esquecer, que vão ficar eternamente guardadas no meu coração. E também conheci algumas que se eu não tivesse conhecido não faria diferença.

Não aprendi só a ser jornalista. Aprendi a respeitar mais as outras pessoas, suas opiniões. Aprendi que nada na vida acontece por acaso. Aprendi que demora muito tempo para se conhecer realmente uma pessoa. E aprendi que nem sempre a gente gosta do que conhece.

Aprendi a jogar uno, a falar mais besteira do que eu já falava... Percebi que sempre tem alguém mais idiota, desprovido de inteligência, inteligente, egoísta, carinhoso, educado, mal-educado, estranho, normal, pior, melhor... que eu. E eu preciso respeitar tudo isso.

Ontem, quando fui entregar a cópia encadernada do meu TCC, tive vontade de chorar, de tristeza e felicidade ao mesmo tempo. Para todo lugar que eu olhava, uma lembrança me vinha na cabeça.

Quatro anos de correria, de angústia a cada prazo de entrega que se aproximava e o trabalho estava pela metade, de felicidade, quando como em um milagre, o trabalho ficava pronto a tempo. Quatro anos inesquecíveis.

Nesses quatro anos muitas coisas aconteceram na minha vida. Vivi momentos de felicidade, de tristeza, chorei por quem eu jamais tinha imaginado que choraria, sofri por amor, matei cachorro a grito, me machuquei dolorosamente jogando futebol, ganhei uma sobrinha, ganhei festa surpresa, li o meu livro favorito, desperdicei oportunidades, agarrei oportunidades, decepcionei e fui decepcionada, enfim, fiz muita coisa, e compartilhei, com algumas pessoas em especial, todos esses momentos.

Hoje, jornalista, só esperando a colação, agradeço a Deus por aquela carta. Agradeço por todas as pessoas que foram postas no meu caminho para que tudo o que me aconteceu se tornasse possível.

Hoje, me encontrei no jornalismo, e agradeço a todos os professores que me ensinaram a ser jornalista. Agradeço também a todos os amigos, que dividiram comigo momentos de felicidade e me deram força nos momentos de tristeza. Ouso dizer que foram os quatro melhores anos da minha vida, pelo menos dos que eu lembro.

Enfim, agradeço a todas as pessoas ao meu redor, por fazerem parte da minha vida e por torná-la tão especial.