Publicidade

Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

2010... que ano!

2010 foi um ano de desafios e conquistas, assim como todos os outros. Foi um ano de perdas também, uma inclusive, que eu nem imaginava que ia sentir tanto. Enfim, um ano de surpresas.

E que venha 2011! Quero fazer do ano que se aproxima um ano de libertação pra mim, espero conseguir =)

Ano de formatura também, se Deus quiser, e ele vai querer! 2011 promete...
Quero deixar aqui meus agradecimentos à todas as pessoas que fizeram parte do meu 2010.

Agradeço as pessoas que me fizeram feliz, cada uma do seu jeito. Agradecer também as pessoas que me atazanaram, afinal, me ajudaram a exercitar minha paciência =D

Feliz Ano Novo! Desejo à todos um 2011 cheio de realizações!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Igreja Nosso Senhor do Bom Fim: uma história construída pela união

Por Elizangela De Bona

Localizada a aproximadamente 170 quilômetros da capital Florianópolis, Braço do Norte é privilegiada pela natureza. Entre o mar e a serra catarinense, o município é destaque na agricultura, na pecuária e na indústria moldureira, considerada até pouco tempo, a capital latino-americana da moldura.
Emancipada em 22 de outubro de 1955, a cidade tem como principal ponto turístico a igreja Nosso Senhor do Bom Fim, localizada no Centro da cidade. A igreja de estilo gótico foi idealizada pelo padre Jacó Luiz Neibel, que trouxe da Alemanha um esboço da igreja que almejava construir em Braço do Norte.

Com o apoio dos moradores, em 1930, após ser abençoada a pedra fundamental, deu-se início à construção da igreja, que na expectativa do padre Jacó, seria uma das mais importantes da Diocese de Tubarão, além de ponto turístico do município.

A fim de agilizar os trabalhos, Pe. Jacó organizou os moradores em turmas. Havia turma para confecção e carreto dos tijolos, areia, saibros de praia e ferro. De acordo com Ângela Felisberto e Lucimar Longuinho, historiadoras e autoras de uma monografia sobre a história da igreja, a maior dificuldade era a aquisição de materiais. “O cimento era obtido através de telegramas e apanhados no porto de Gravatal, pois as mercadorias só embarcavam quando havia as cheias do Rio Tubarão”.

Segundo Clemente Rafael da Rosa, em entrevista concedida as historiadoras em novembro de 2001, o Pe. Jacó recebia ajuda financeira da Alemanha. “Havia interesse na continuidade da pregação da fé católica nos moldes europeus, uma vez que se encontravam muitos imigrantes alemães na região”.

Após a construção da igreja, que durou sete anos, a preocupação era com a estética. Para a construção arquitetônica, foram trazidos, da Itália, dois gabaritados construtores, Ângelo Colombo e seu filho Vitorino Colombo.

O processo levou aproximadamente dois anos, já que a tinta e o material utilizado tinham que ser trazidos da Itália. Segundo Felisberto e Longuinho, os desenhos pintados no teto da igreja significam a primeira missa rezada no Brasil, o nascimento de Jesus, os animais e sua diversidade, as bandeiras representando todos os povos e no altar-mor, Jesus crucificado.

Conforme as historiadoras, para compor a estrutura final, o sino foi trazido de outro estado, sendo que na região não havia nenhum sino grande condizente com a grandiosidade da obra. “O sino era enorme e para ser puxado para a torre foi preciso muita força física, e de animais puxando pelo sarilho com cautela para não derrubar as paredes da torre”.

Outro elemento que embeleza o interior da igreja são os vitrais. Representando passagens bíblicas, foram adquiridos pela comunidade e doados à igreja. Os altares foram construídos pelo marceneiro braçonortense Guilherme Daufembach e levados até a igreja de carro de boi.

Com o dinheiro arrecadado em arremates organizados pelos moradores, foi adquirido um órgão, que foi colocado no coro nos fundos da igreja, completando a obra, considerada na época de um arrojo sem par.


A igreja passou por sua primeira reforma em 1986, começando pela parte externa e terminando na parte interna em 1987, com reparos em paredes, altares, pinturas e peças metálicas, além da aquisição de lustres.




Atualmente a igreja Nosso Senhor do Bom Fim passa por outra reforma. A parte externa já foi toda reformada e pintada, os reparos agora estão na parte interna, onde pintores acrescentam novas pinturas e restauram as obras feitas há 80 anos.

Fotos: Elizangela De Bona e Arquivo