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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A Menina que roubava livros, o filme. #Spoilers

Sabe aquela alegria, que de tão intensa você nem consegue externar?
Era mais ou menos assim que eu estava enquanto assistia o filme.


 Com uma trilha sonora perfeita e atores sensacionais, A menina que roubava livros, mais uma vez, arrebatou meu coração. A doçura, a sutileza e a beleza das palavras de Markuz Zusak foram muito bem adaptadas por Brian Percival.

O filme fez rir e chorar. Tudo na medida certa, sem exageros. Exatamente como fez o livro com seus leitores mais atentos e apaixonados. Liesel Meminger, Hans e Rosa Huberman, interpretados por Sophie Nélisse, Geoffrey Rush e Emily Watson, respectivamente, estavam magníficos. Os três conseguiram transmitir, com muita fidelidade, todo o amor existente entre a família.

O judeu Max Vandenburg também foi muito bem representado por Ben Schnetzer. Só senti falta da descrição de seus cabelos de graveto. Rudy Steiner, vivido por Nico Liersch, deu um show a parte e foi, como já se esperava, o responsável por uma das cenas mais emocionantes do filme, juntamente com Sophie. Ainda que a cena não tenha sido lá muito fiel. Ele também teve participações bastante engraçadas no filme. Sendo o responsável também, junto com Geoffrey - e Emily, algumas vezes-, por fazer o público rir.

Algumas partes do livro foram mostradas no filme de um jeito um pouco diferente do que o leitor esperava, mas isso não prejudicou em nada o filme. Aliás, até ajudou em alguns casos, como quando Liesel e Max ironizam a mãe de Hitler.

O que o filme não mostrou?

Depois da adaptação de um livro para o cinema, além da discussão inevitável sobre a aparência dos atores em relação aos personagens, sempre há a discussão sobre o que o filme adaptou para a telona e o que passou batido. Em A menina que roubava livros, muitos trechos lindos do livro passaram batido, o que é compreensível, até porque se fosse para adaptar tudo seria preciso uma minissérie.

“Com um sorriso desses você não precisa de olhos”. Esse foi um dos trechos pelo qual eu esperei, mas não estava na adaptação. Assim como o trecho em que Rudy e Liesel roubam maçãs, o que Rudy joga pão para os judeus e o trecho em que ele deixa um ursinho para um aviador morto em meio à floresta.

Senti falta de personagens, especialmente Frau Diller, Pififikus, os filhos de Hans e Rosa Huberman e Tommy Miller. O último foi apenas citado. Mas posso garantir que nenhuma dessas ausências, tanto a de trechos como a de personagens, prejudicou o filme. Nem mesmo as roupas, muito bonitinhas, e o inglês conseguiram tal feito.

A Morte

Outra grande dúvida dos leitores apaixonados e também dos nem tão apaixonados assim, era como a Morte, a narradora, ia entrar no filme. Apenas uma narração mesmo? Uma personagem física? Não vou estragar a surpresa, mais do que já estraguei, então, só vou dizer que, Brian Percival se saiu muito bem.

Enfim

Em minha opinião, o filme foi sensacional. Obviamente, nem tanto quanto o livro, mas foi lindo. Quando levantei da cadeira já estava louca para ver de novo. Sou uma fã apaixonada pelo livro e por isso, posso ter me deixado levar e ter feito elogios demais para a adaptação. Então, na medida do possível, leiam o livro, assistam o filme e tirem suas próprias conclusões.