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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A vida em tons de cinza

O número um na minha lista de preferidos é A menina que roubava livros. Hoje, ao terminar de ler A vida em tons de cinza, classifiquei-o como o número dois. Descobri, logo ao iniciar a leitura, que tenho fascinação por livros deste tipo. Livros que contam histórias reais e de guerra. Histórias do mundo, contadas por meio de personagens cativantes.

A vida em tons de cinza, de Ruta Sepetys, conta a história de Lina Vilkas, uma lituana de 15 anos. Uma menina cheia de sonhos e de talento. O livro conta como Lina foi deportada do seu país, com sua família, quando Stalin decidiu fazer uma “limpa” nos países bálticos. Todas as pessoas consideradas antissoviéticas foram tiradas de suas casas e levadas a campos de trabalho, na Sibéria. Te lembra alguma coisa?

Sim, teve dedo de Hitler nisso também. Fiquei chocada com o que li e me perguntando por que essa parte da história do mundo passou batida nas minhas aulas de história. De acordo com a autora do livro, durante seu reinado de terror, Stalin matou mais de 20 milhões de pessoas. Estônia, Letônia e Lituânia perderam mais de um terço de sua população durante o genocídio soviético. Hitler de vez em quando tinha espaço nas aulas de história, mas Stalin... Lenin... Não pareciam tão importantes.

Professores! Se quiserem que seus alunos entendam um pouco mais sobre a segunda guerra, se quiserem que eles saibam quem foram Hitler e Stalin, façam com que leiam o número um e o número dois da minha lista de preferidos. Se quiserem que entendam o que foi o cerco a Leningrado, passem para eles o filme Leningrado.

Os dois livros e o filme não só me fizeram conhecer melhor a história do mundo como também serviram para eu perceber que a minha vida é muito boa. Que eu nunca passei por dificuldades na vida. E que eu deveria me envergonhar de reclamar tanto,  porque há uns 70 anos, milhares de pessoas experimentaram o inferno na terra. E o pior, não puderam gritar isso para o resto do mundo.

Nota da autora, página 237.

“No auge do inverno, finalmente percebi que dentro de mim havia um verão invencível”.
(Albert Camus)

Em 1939, a União Soviética ocupou os países bálticos – Estônia, Letônia e Lituânia. Pouco depois, o Kremlin criou listas de pessoas consideradas antissoviéticas, que seriam assassinadas, presas ou deportadas para campos na Sibéria. Médicos, advogados, professores, militares, escritores, empresários, músicos, artistas e até mesmo bibliotecários foram destinados ao genocídio. As primeiras deportações aconteceram em 14 de junho de 1941.
(...)
Enquanto isso, os soviéticos devastavam seus países, queimando suas bibliotecas e destruindo suas igrejas. Encurralados entre os impérios soviético e nazista e esquecidos pelo mundo, os países bálticos simplesmente foram varridos do mapa.
(...)
Aqueles que sobreviveram passaram de 10 a 15 anos na Sibéria. Ao voltar, em meados da década de 1950, os lituanos descobriram que os soviéticos haviam ocupado suas casas, usufruíam de seus bens e chegaram até a adotar seus nomes. Eles tinham perdido tudo. Aqueles que voltaram foram tratados como criminosos. Forçados a morar em áreas restritas, viviam sob constante vigilância da KGC, a antiga NKVD. Falar sobre a experiência significava a prisão iminente ou uma nova deportação para a Sibéria. Por isso, os horrores que suportaram ficaram escondidos, como um segredo medonho compartilhado por milhões de pessoas.
(...)
Ainda hoje, muitos russos negam ter deportado uma pessoa sequer. Mas a maioria dos povos bálticos não guarda mágoa nem rancor. São gratos aos soviéticos que mostraram compaixão. Valorizam sua liberdade e estão aprendendo a viver com ela.
Há guerras feitas de bombardeios. Para os povos bálticos, essa guerra foi feita de crenças. Em 1991, após 50 anos de uma ocupação brutal, os três países reconquistaram sua independência, com paz e dignidade. Eles escolheram a esperança em vez do ódio e mostraram ao mundo que, mesmo na mais escura das noites, existe luz. Por favor, pesquisem a respeito. Contem a alguém. Esses três minúsculos países nos ensinaram que o amor é a mais poderosa das armas. Pode ser o amor por um amigo, por um país, por Deus, ou até mesmo pelo inimigo - , o amor nos revela a natureza realmente milagrosa do espírito humano.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Lançado o primeiro trailer oficial de A Menina que Roubava Livros

Confira o primeiro trailer oficial de A Menina que Roubava Livros, de Markus Zusak.

A estreia está prevista para janeiro de 2014 no Brasil. O filme é dirigido por Brian Percival. Tem Sophie Nélisse interpretando Liesel, Geoffrey Rush como Hans e Emily Watson como Rosa.



Legendado:





Fonte: Editora Intrínseca

A hospedeira


Sinopse

“Melanie Stryder se recusa a desaparecer. Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo.

Quando Melanie, um dos humanos “selvagens” que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a “alma” invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente”.

O livro

Particularmente achei o livro ótimo. Começa meio lento, mas depois ganha ritmo – isso não quer dizer que tenha ação - e quando você percebe não quer mais largar, pelo menos foi assim comigo. A autora conseguiu, apesar do tema confuso, fazer o livro ficar gostoso de ler.

O livro, uma ficção científica, é narrado em primeira pessoa, o que nos dá só um ponto de vista. Ou melhor, dois, o da Melanie e o da Peregrina. Nos faz pensar sobre o que poderíamos fazer para tornar o mundo um lugar melhor para se viver, por meio da forma como mostra a convivência pacífica entre os invasores. Mas, o que mais me chamou atenção é que faz refletir sobre o que é ser humano. Só essa reflexão já vale a leitura, na minha humilde opinião.

O filme

O filme é bom, se for desconsiderado o fato de que é uma adaptação do livro. “Ah, mas é uma adaptação, não tem que ser igual!” Tá certo! Mas precisa pelo menos manter a essência.

Quem assistiu só ao filme, pode até ter achado o filme bom, mas com certeza, como em muitos outros casos de livros que viraram filme, perdeu grande parte do conteúdo. No livro, a história é bem mais complexa, instigante e reflexiva.

A fim de prender o público, algumas cenas de ação, que não havia no livro, foram inseridas. Pra mim, mais um ponto negativo. O ponto positivo do filme é a trilha sonora. Mais especificamente a música Radioctive, da banda Imagine Dragons. Enfim, não é ótimo, mas vale a diversão, desde que você esteja disposto a prestar atenção.

Diz a lenda que a autora pretende dar continuidade a história com The Seeker (A buscadora) e The Soul (A Alma). Vamos aguardar!

Trailer




Para ouvir a música, clique aqui.

Assista o filme completo no Youtube.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A menina que roubava livros, o filme

Liesel, Rudy, Hans, Rosa e Max estão de volta! Mas dessa vez em uma produção cinematográfica. A Intrínseca, editora do livro publicou em seu site as primeiras imagens do filme.



Meu olho brilhou e me enchi de alegria e receio. Alegria porque a história mais encantadora que eu já li vai virar filme e receio porque a história mais encantadora que eu já li vai virar filme. Considerando que depois de oito meses voltei a escrever no blog, dá para ter uma ideia do quanto eu sou apaixonada pelo livro né?

A estreia está prevista para novembro nos Estados Unidos, já no Brasil, parece que só em 2014. O filme, dirigido por Brian Percival tem Sophie Nélisse interpretando a inesquecível Liesel, Geoffrey Rush como Hans e Emily Watson como Rosa. A matéria da Intrínseca não informou os intérpretes de Rudy e Max, muito menos explicou de que forma a morte, narradora da história, aparecerá no filme.

Conforme notícia publicada pela Editora Intrínseca, Markus Zusak visitou os estúdios Babelsberg, em Berlim e destacou quatro pequenos fatos sobre as filmagens: “1 – O elenco foi brilhante. 2 – Michael Petroni deu tudo de si no roteiro, que foi escrito com o amor e a coragem necessários para tomar as decisões difíceis. 3 – A Himmel Street realmente é a cara da Europa; tem a aparência e a sensação exatas. 4 – Brian Percival é claramente o diretor mais amado do mundo. O autor afirmou ainda que “não importa quão diferente o filme fique do livro, eles terão o mesmo sentimento”.

Espero, sinceramente, que a doçura das palavras de Markus Zusak possa ser transmitida no filme. Então, quem sabe, as pessoas que nunca leram possam ter noção do quão fascinante é o livro.

Com vocês, as primeiras imagens:








Quer saber mais sobre A Menina que Roubava Livros? Clique aqui.

Quer assistir um vídeo baseado no livro, criado por Jon Haller e ganhador do Teen Book Vídeo de 2006? Clique aqui.

Até breve.