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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O Pequeno Príncipe

Elizangela De Bona


Quem nunca ouviu ou leu em algum lugar essa frase? Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Ou ainda, só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.

Pois bem, essas são apenas duas das muitas lições que Antoine de Saint- Exupéry nos ensina em seu mais famoso livro, O Pequeno Príncipe.

Escrito em 1944, o livro conta a história de um aviador, que durante a tentativa de arrumar seu avião no meio do deserto, encontra um principezinho. Príncipe este, que começa a questioná-lo sobre as coisas simples da vida e ao fazê-lo, mostra ao aviador um mundo cheio de um encantamento não mais percebido pelas pessoas grandes.

Além de muitas perguntas, das quais não abria mão das respostas, o principezinho fala de sua vida no asteróide B612. Durante a conversa conta sobre seus vulcões, sua flor, sobre o pôr-do-sol e sobre as pessoas que encontrou na sua passagem por alguns planetas.

Por meio de personagens como a raposa, a flor, a serpente, o contador, o rei... Saint- Exupéry fala de coisas simples, porém essenciais, que passam despercebidas diante das ocupações diárias da nossa vida de gente grande.

Pode parecer só mais um livro, para alguns, só mais um livro de criança, mas não é, e só quem lê entende a beleza e a perfeição de cada frase.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O outro lado da meia noite

Elizangela De Bona

Publicado em 1974, O outro lado da meia noite, de Sidney Sheldon conta a história de duas mulheres bastante distintas, porém ligadas pelo destino.

Noelle Page é uma jovem francesa que usa de toda sua beleza para conseguir as coisas que ambiciona. Sua ambição a torna uma atriz conhecida internacionalmente e esposa do poderoso Constantin Demiris. Já Catherine Alexander é uma americana que praticamente só tem uma ambição, conhecer o homem ideal.

Larry Douglas é a peça que une a vida dessas duas mulheres. Larry conhece Noelle e pouco tempo depois a pede em casamento, porém Larry abandona a moça e parte para a Guerra. O aviador conhece então Catherine e se casa com ela.

Para se vingar de Larry Douglas, Noelle pretende usar seus artifícios e do poder do marido magnata. Noelle só não contava com a inteligência de Demiris, o que torna a história ainda mais empolgante.

Uma trama envolvente que praticamente começa e termina no mesmo lugar, em um tribunal. Um livro cheio de paixão e intriga e com um desfecho no mínimo surpreendente.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Criação (2009)

Elizangela De Bona



Todo mundo aprende na escola que Charles Darwin criou a teoria da evolução das espécies, aquela que diz que o homem evoluiu do macaco. No entanto, quase ninguém sabe como e em que circunstâncias o livro que continha essa teoria foi escrito.

É exatamente isso que o filme Criação, produzido por Jeremy Thomas e escrito por John Collee, quer mostrar. Com Paul Betanny e Jennifer Connelly no elenco, o filme trata da relação de Charles Darwin com sua filha Annie (Martha West) e mostra como a relação interferiu em sua obra.

Num misto de realidade e ficção, o filme mostra o duelo entre a igreja e a ciência, duelo esse que Darwin já travava dentro da própria casa com sua esposa Emma, onde ele encontrou os maiores obstáculos para sua teoria.

“Criação, ele enxergou a natureza e mudou o mundo”

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A menina que roubava livros, o meu preferido

Elizangela De Bona


Quando Liesel Meminger chegou à Rua Himmel, 33, na cidade de Molching, para ser entregue aos seus pais adotivos, Hans e Rosa Huberman, trazia consigo um livro, O Manual do Coveiro. Livro este, que ela roubou quando o descuidado coveiro que enterrava seu irmão mais novo deixara cair.

A morte do irmão foi também o primeiro contato da menina com a morte, porém Liesel conseguiu tapeá-la, o que despertou interesse na ceifadora de almas que, de tão impressionada, decidiu contar a história da menina que, em uma época em que se queimavam livros, ela roubava.

O Manual do Coveiro foi o primeiro de muitos que a menina roubou. Em alguns roubos ela contou com a ajuda do amigo Rudy Steiner, que não perdia a oportunidade de importuná-la e pedir-lhe um beijo.

Além dos Huberman e de Rudy, outras pessoas entraram na vida da menina. A vizinha rabugenta, os colegas do futebol na neve, Ilsa Hermann a mulher do prefeito e Max Vandenburg, o judeu misterioso que moraria no porão de sua nova casa, no auge no Nazismo.

A narradora, a morte, apaixonada por cores é uma morte diferente do habitual, é engraçada e até sentimental. Uma morte que adianta os fatos, ignorando qualquer suspense. Porém não deixa de ser a morte, e logo nas primeiras páginas já diz a que veio.

“EIS UM PEQUENO FATO:
Você vai morrer.”


Markus Zusac escreve com maestria e prende a atenção do leitor com seu jeito poético e envolvente de falar de Nazismo. O autor faz com que roubos sejam vistos com certa aprovação, faz com que a morte seja vista com bons olhos. Leva o leitor a ter em mente que tudo termina em morte e que nem sempre ela é a pior opção.

“Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler”.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Bem vindos \o/

Olá, sejam todos muito bem vindos ao meu novo blog.

O Coisas e Afins vai falar de muitas coisas e... afins, juro!

Para estrear eu resolvi escrever um pouco sobre mim, porém, de uma maneira diferente. Na primeira aula que tive de Consultoria em Comunicação, a professora Claudia Nandi fez uma dinâmica que achei muito interessante, teríamos que nos descrever como objetos, destacando qualidades e afins.

Eu fiquei pensando, que objeto poderia me definir? Depois de um tempo pensei em um livro: aparentemente pode não ser muito atrativo, mas se abrir para ler tem muito para mostrar. E foi assim que me descrevi.

O interessante na verdade foi o que eu ouvi antes de iniciar minha apresentação. Depois da máquina fotográfica, do celular, do café solúvel e da sapatilha de ponta levantei e ouvi: “Tu é uma bola de futebol Liz?”. Eu sorri e disse que não, que não era uma bola de futebol porque não gostava de levar chutes.

Depois da minha apresentação devidamente feita voltei ao meu lugar e comecei a pensar: “Eu sou sim uma bola de futebol. Apesar de não gostar de levar chute, é quase inevitável levar um ou outro. E afinal, quando são chutadas as bolas sempre vão para a frente”. São os chutes que me impulsionam e me fazem seguir em frente.

Mais alguma bola de futebol por ai?