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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O menino do pijama listrado

Por mais que tenha sido uma das épocas mais horríveis da história, tudo o que diz respeito ao nazismo me interessa. Entre os livros, o meu preferido é “A menina que roubava livros”, como muitas pessoas que me conhecem já devem saber, mas “O menino do pijama listrado” também me encanta.

Enquanto em “A menina que roubava livros” é a morte que revela sua visão sobre o nazismo, em “O menino do pijama listrado”, de John Boyne, o leitor é levado a encarar Hitler e a sua Solução Final com os olhos de uma criança, o que deixa a coisa mais chocante ainda, já que a inocência da criança não deixa que ela perceba toda a crueldade dos fatos.

Apesar de ser um livro que não fale de uma época bonita, tem mensagens muito bonitas, vale muito a pena ler, ou assistir, já que o livro ganhou sua versão cinematográfica em 2008. Aliás, achei o filme muito bom também, mas para não perder nada, é bom ler.


Resenha

“Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz ideia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer.

Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que, curiosamente, nasceu no mesmo dia que ele.

Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. 'O menino do pijama listrado' é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável”.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A Busca do Graal

Aos 18 anos, Thomas vê o pai morrer em seus braços em um ataque surpresa à cidade de Hookton, lugar que escondia a lança usada por São Jorge para matar o dragão. Em busca de respostas e vingança, o habilidoso arqueiro se junta ao exército inglês, liderado por Eduardo III, o Príncipe Negro de Gales, em campanha na França. Envolvido em batalhas, Thomas se lança, sem perceber, na busca do Santo Graal.

É assim que o escritor inglês Bernard Cornwell inicia a Trilogia "A Busca do Graal", composta pelos livros "O Arqueiro", "O Andarilho" e "O Herege". Utilizando como cenário a Guerra dos Cem Anos, o autor mistura ficção e fatos históricos.


Particularmente não decansei enquanto não terminei de ler a trilogia. O tablóide inglês Evening Standard escreveu em uma crítica que “Ninguém conhece e descreve o som do disparo de um arco ou uma batalha sangrenta como Cornwell”. Tenho que concordar.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Não me abandone jamais

O filme, baseado no romance de Kasuo Ishiguro, publicado em 2005, conta a história de Kathy (Carey Mulligan), Tommy (Andrew Garfield) e Ruth (Keira Knightley). Os três, assim como outras crianças, vivem em Hailsham, um colégio onde as crianças recebem o máximo de cuidado com o único objetivo de que se tornem adultos saudáveis para que possam cumprir sua missão, serem doadores.

A ficção se inicia em 1952, quando teria sido descoberta a cura para as principais doenças através da doação de órgãos, feita por clones humanos. Mesmo sabendo o que o destino os reserva, já que após algumas cirurgias eles morreriam, os três acreditam que existe uma chance de adiar suas doações, e consequentemente, suas mortes. Acreditam ainda, que o amor verdadeiro é que pode ser o “redentor”.

O nome do filme só conseguia me fazer pensar na música dos Paralamas do Sucesso, tanto que eu nem queria assistir, por achar que seria mais um romance água com açúcar, que eu gosto, mas não queria naquele momento, mas me surpreendi.

É uma ficção que ao contrário da maioria, te leva ao passado, e apesar de ser um filme carregado de sofrimento, é tocante.