Publicidade

Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Eu e as animações/filmes infantis #spoilers

Frozen: uma aventura congelante. Este é o motivo deste texto. Foi por causa deste filme, pelo qual eu me apaixonei desde que assisti no cinema, que eu decidi expressar minha opinião sobre o tema.


Assisto animações com bastante frequencia, porque gosto e porque trabalho com criança. Entre os meus filmes preferidos estão A Era do Gelo, O Rei Leão, que só fui ver depois de velha, Enrolados, Valente, e agora, Frozen. Vou focar nos dois últimos.

Apesar de não ter feito tanto sucesso quanto Frozen, Valente, da Pixar, na minha opinião, é maravilhoso.

O filme conta a história de Merida, uma menina cheia de personalidade que, com seus cabelos rebeldes e vermelhos ao vento, gosta de andar a cavalo e lançar flechas pelas montanhas da Escócia .

Nem um pouco preocupada com o fato de ser uma princesa, ela fica p da vida quando seus pais decidem que ela tem que casar. Quando foge de casa para “soltar os cachorros”, encontra uma bruxa, que, como toda bruxa, ou quase toda, oferece uma solução fácil para seu problema.

Por que eu gostei tanto?
Rei Fergus!

É uma história sobre conflitos entre mãe e filha, com diálogos bem válidos. Visualmente é muito bonito e também tem uma trilha ótima. Destaque para as versões brasileiras gravadas pela Manu Gavassi. Há quem ache palha, mas eu, particularmente, adorei. Destaque também para o cativante pai da Merida, o Rei Fergus.




"Vou correr, vou voar e o céu eu vou tocar!"



Porém, o grande trunfo de Valente é que o filme acabou com o esteriótipo das princesas delicadas, pra lá de comedidas. Merida é cheia de personalidade, com qualidades, mas também defeitos. Merida é como muitas meninas por aí. Aliás, vamos combinar que existem por aí muito mais Meridas do que Cinderelas.

Assista ao trailer de Valente.

E foi essa desconstrução do “clássico” que me cativou também em Frozen. O filme da Disney, ganhador do Oscar de melhor animação, conta a história das princesas de Arendelle, Anna e Elsa, irmãs inseparáveis na infância, quando os poderes de Elsa, de fazer firulas com gelo, ainda não eram um problema.

Tudo muda quando, durante uma brincadeira, Elsa atinge a irmã com seus poderes. Nesse momento entram em cena os Trolls, que curam Anna e aconselham o rei e a rainha a esconder os poderes de Elsa, até mesmo de sua irmã Anna, o que leva ao fechamento dos portões do castelo e a tristeza de Anna, que não entende porque sua querida irmã não lhe dá mais atenção.

O tempo passa e em um triste dia, durante uma tempestade, o rei e a rainha morrem. Elsa, então, assume o trono. Até este momento o filme passa rapidinho, só para contextualizar a história toda. Depois disso, devido à exposição pela posição que passa a ocupar, Elsa passa a se concentrar para não deixar seus poderes visíveis. Sem entender nada, Anna a questiona depois da coroação e acaba tirando das mãos de sua irmã as luvas que encobrem seu segredo. O resultado é um reino congelado e muita confusão.

A rainha Elsa foge para as colinas montanhas, onde constrói um castelo de gelo e conhece a força e a beleza de seus poderes. A princesa Anna, sentindo-se culpada e disposta a resolver tudo, vai atrás da irmã, deixando Arendelle sob os cuidados do "noivo" Hans. O drama familiar ganha graça e fofura com a presença de três figuras: Kristof, um entregador de gelo, seu alce Sven e o boneco de neve Olaf, que é o responsável pelos momentos mais engraçados da animação.

Por que eu gostei tanto?

Por tudo o que escrevi ali em cima, e mais. Gostei porque a Anna, apesar de princesa, não é nada controlada. É atrapalhada e fala pelos cotovelos. Outro ponto positivo é que, apesar de sonhar com um príncipe encantado, termina com um plebeu, o seu parceiro de aventuras e trapalhadas, Kristof.

Quanto a Elsa, gostei da forma como foram mostradas as inseguranças dela em relação ao seu poder e a sua libertação. A música Let it go, Livre estou, no Brasil, não sai da minha cabeça. Virou quase um hino para mim. Uma letra pra lá de significativa e que com certeza diz muito, não só para mim.  Também achei mega lindo o zelo dela em relação a irmã

"Não podem vir, não podem ver, sempre a boa menina deve ser. Encobrir, não sentir, nunca saberão..."



Gostei do humor maravilhoso do Olaf, que ao contrário do José, de Enrolados, dublado pelo Luciano Huck, foi maravilhosamente dublado pelo ótimo Fábio Porchat. O boneco de neve e Sven, o alce, são uma diversão à parte.

Mas, apesar de já ter me alongado bastante, não falei ainda o que mais gostei.
O que eu mais gostei no filme foi o jeito lindo com que o amor verdadeiro foi mostrado. Nada de beijo entre o príncipe e a princesa. O ato de amor verdadeiro que resolveu os problemas todos foi entre as irmãs Elsa e Anna. Estupendo!

A Disney acertou em cheio em Frozen. E não sou só eu que acho isso não. O filme está no Top 10 das maiores bilheterias da história. Ganhou o Oscar de melhor animação e melhor trilha sonora.


Apesar de eu ter enchido o texto de spoilers, quem ainda não viu, deve ver, ou, pelo menos, dar a uma criança querida a oportunidade de se encantar com Frozen. Vale muito, também, ver Valente. Na dúvida, assista os dois!

Até mais!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A Menina que roubava livros, o filme. #Spoilers

Sabe aquela alegria, que de tão intensa você nem consegue externar?
Era mais ou menos assim que eu estava enquanto assistia o filme.


 Com uma trilha sonora perfeita e atores sensacionais, A menina que roubava livros, mais uma vez, arrebatou meu coração. A doçura, a sutileza e a beleza das palavras de Markuz Zusak foram muito bem adaptadas por Brian Percival.

O filme fez rir e chorar. Tudo na medida certa, sem exageros. Exatamente como fez o livro com seus leitores mais atentos e apaixonados. Liesel Meminger, Hans e Rosa Huberman, interpretados por Sophie Nélisse, Geoffrey Rush e Emily Watson, respectivamente, estavam magníficos. Os três conseguiram transmitir, com muita fidelidade, todo o amor existente entre a família.

O judeu Max Vandenburg também foi muito bem representado por Ben Schnetzer. Só senti falta da descrição de seus cabelos de graveto. Rudy Steiner, vivido por Nico Liersch, deu um show a parte e foi, como já se esperava, o responsável por uma das cenas mais emocionantes do filme, juntamente com Sophie. Ainda que a cena não tenha sido lá muito fiel. Ele também teve participações bastante engraçadas no filme. Sendo o responsável também, junto com Geoffrey - e Emily, algumas vezes-, por fazer o público rir.

Algumas partes do livro foram mostradas no filme de um jeito um pouco diferente do que o leitor esperava, mas isso não prejudicou em nada o filme. Aliás, até ajudou em alguns casos, como quando Liesel e Max ironizam a mãe de Hitler.

O que o filme não mostrou?

Depois da adaptação de um livro para o cinema, além da discussão inevitável sobre a aparência dos atores em relação aos personagens, sempre há a discussão sobre o que o filme adaptou para a telona e o que passou batido. Em A menina que roubava livros, muitos trechos lindos do livro passaram batido, o que é compreensível, até porque se fosse para adaptar tudo seria preciso uma minissérie.

“Com um sorriso desses você não precisa de olhos”. Esse foi um dos trechos pelo qual eu esperei, mas não estava na adaptação. Assim como o trecho em que Rudy e Liesel roubam maçãs, o que Rudy joga pão para os judeus e o trecho em que ele deixa um ursinho para um aviador morto em meio à floresta.

Senti falta de personagens, especialmente Frau Diller, Pififikus, os filhos de Hans e Rosa Huberman e Tommy Miller. O último foi apenas citado. Mas posso garantir que nenhuma dessas ausências, tanto a de trechos como a de personagens, prejudicou o filme. Nem mesmo as roupas, muito bonitinhas, e o inglês conseguiram tal feito.

A Morte

Outra grande dúvida dos leitores apaixonados e também dos nem tão apaixonados assim, era como a Morte, a narradora, ia entrar no filme. Apenas uma narração mesmo? Uma personagem física? Não vou estragar a surpresa, mais do que já estraguei, então, só vou dizer que, Brian Percival se saiu muito bem.

Enfim

Em minha opinião, o filme foi sensacional. Obviamente, nem tanto quanto o livro, mas foi lindo. Quando levantei da cadeira já estava louca para ver de novo. Sou uma fã apaixonada pelo livro e por isso, posso ter me deixado levar e ter feito elogios demais para a adaptação. Então, na medida do possível, leiam o livro, assistam o filme e tirem suas próprias conclusões.



sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Segredos revelados

O livro de Fern Michaels conta a história de Alex e Kate Rocket, um casal que vive o casamento perfeito. Além do casamento perfeito, Alex tem um canil, onde, basicamente, passa os dias.  Já Kate ama cozinhar e se dedica a isso com afinco, além de trabalhar também com arte.

O casal tem como melhores amigos Don e Debbie Winter, que tem duas filhas, Sara e Emily, das quais Alex e Kate cuidam sempre que os amigos viajam. Até que um dia uma ligação muda tudo. Sara acusa Alex de um crime e cria uma briga entre os casais. De uma hora para a outra, a acusação de Sara transforma a vida de Alex e Kate em um inferno.

Kate se vê impotente enquanto o marido inocente é condenado e mandado para a prisão. Se isso já não fosse o bastante, mais uma tragédia acontece na vida de Kate e ela decide se vingar das pessoas que destruíram sua vida perfeita.

Conheci a obra por meio da Fernanda Camilo, do blog Segredos em Livros. Fizemos uma troca de livros e ela me deu esse. Me surpreendi. Muito. Nunca tinha lido nada da autora e me peguei completamente presa na leitura. Fern Michaels escreve de forma muito envolvente. Difícil parar de ler. É o tipo de livro que você quer saber como termina mas não quer terminar.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

O outro lado das festas

Enquanto muitas pessoas deixam-se tocar pelo espírito natalino e fazem boas ações, outras, por algum motivo que eu desconheço, deixam a civilidade e a educação de lado e passam a agir como idiotas no fim do ano. Vi algumas coisas que me deixaram decepcionada.

Vou começar pelo trânsito. Eu que pensava que Braço do Norte, minha cidade, era o lugar com mais gente retardada no trânsito, errei. E errei feio. Braço do Norte e só um pedaço desse lugar. O que dizer de pessoas que desrespeitam a sinalização e colocam não só as suas, mas a vida de outras pessoas em risco? O que dizer de uma pessoa que tem coragem de dizer que tem carteira de motorista e não é capaz de entender uma placa de Pare. A mais explícita de todas as placas de sinalização?

Não sou uma motorista perfeita que não erra, mas tento, diariamente, ser a melhor motorista que eu posso ser. E motorista bom na minha concepção é o que dirige com segurança, que preza por ela. Pelo amor do que vocês consideram importante, dirijam com mais cuidado em 2014.


Outra coisa que eu acho um absurdo são os fogos. Não sou contra, só acho que as pessoas deveriam soltar fogos em lugares apropriados e longe de outras pessoas e de carros. No ano passado, por exemplo, um dos fogos do vizinho caiu e estourou a poucos centímetros de um carro da minha família. E neste ano, uma vareta e faíscas caíram do lado de duas meninas, também da minha família. E nós estávamos em casa, teoricamente seguros. Sem contar às vezes em que algumas antas não levantam os fogos e eles passam rentes ao chão, na frente das casas e do lado dos carros. Isso para mim não é uma forma de celebrar, é uma forma de se mostrar irresponsável.

E essa falta de responsabilidade e civilidade pode ser vista pelas ruas direto, em qualquer praia por aí. Gente, e eu me incluo vergonhosamente nisso, andando despreocupada no meio das ruas, motoristas agindo como se não houvesse leis de trânsito, pessoas agindo como se não houvesse lixeiras e outras, como se todo mundo quisesse ouvir a mesma música que ela.

A minha conclusão é que essa época, mais do que qualquer outra, é propícia para as pessoas mostrarem o tamanho da sua alma e, infelizmente, tem muita gente mostrando o quão pequeno pode ser.