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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

O outro lado das festas

Enquanto muitas pessoas deixam-se tocar pelo espírito natalino e fazem boas ações, outras, por algum motivo que eu desconheço, deixam a civilidade e a educação de lado e passam a agir como idiotas no fim do ano. Vi algumas coisas que me deixaram decepcionada.

Vou começar pelo trânsito. Eu que pensava que Braço do Norte, minha cidade, era o lugar com mais gente retardada no trânsito, errei. E errei feio. Braço do Norte e só um pedaço desse lugar. O que dizer de pessoas que desrespeitam a sinalização e colocam não só as suas, mas a vida de outras pessoas em risco? O que dizer de uma pessoa que tem coragem de dizer que tem carteira de motorista e não é capaz de entender uma placa de Pare. A mais explícita de todas as placas de sinalização?

Não sou uma motorista perfeita que não erra, mas tento, diariamente, ser a melhor motorista que eu posso ser. E motorista bom na minha concepção é o que dirige com segurança, que preza por ela. Pelo amor do que vocês consideram importante, dirijam com mais cuidado em 2014.


Outra coisa que eu acho um absurdo são os fogos. Não sou contra, só acho que as pessoas deveriam soltar fogos em lugares apropriados e longe de outras pessoas e de carros. No ano passado, por exemplo, um dos fogos do vizinho caiu e estourou a poucos centímetros de um carro da minha família. E neste ano, uma vareta e faíscas caíram do lado de duas meninas, também da minha família. E nós estávamos em casa, teoricamente seguros. Sem contar às vezes em que algumas antas não levantam os fogos e eles passam rentes ao chão, na frente das casas e do lado dos carros. Isso para mim não é uma forma de celebrar, é uma forma de se mostrar irresponsável.

E essa falta de responsabilidade e civilidade pode ser vista pelas ruas direto, em qualquer praia por aí. Gente, e eu me incluo vergonhosamente nisso, andando despreocupada no meio das ruas, motoristas agindo como se não houvesse leis de trânsito, pessoas agindo como se não houvesse lixeiras e outras, como se todo mundo quisesse ouvir a mesma música que ela.

A minha conclusão é que essa época, mais do que qualquer outra, é propícia para as pessoas mostrarem o tamanho da sua alma e, infelizmente, tem muita gente mostrando o quão pequeno pode ser. 


2 comentários:

  1. Esse é o desabafo que muitos gostariam de dizer. Eu me incluo.

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  2. Liz, compartilho totalmente com esse pensamento. Poderia passar horas discorrendo sobre situações absurdas que presenciei nos dias de festas, algumas das quais, inclusive, fui vítima.
    É revoltante e, na minha opinião só será resolvido com punição severa, já que muitos brasileiros são indisciplinados por natureza.
    Ainda bem que tem gente como você, que não só conserva o bom senso, como se posiciona contra aquilo que é errado.
    Adorei o texto, bjos!

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