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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Quando eu era criança...

... eu tinha um quadro da família dinossauro no quarto. Nele, o Baby batia na cabeça do Dino e estava escrito: Não é mamãe!

Não lembro como esse assunto surgiu, eu sei que depois desse meu comentário, eu e minhas colegas de trabalho listamos várias coisas do tempo que a gente era criança. Como é engraçado parar para pensar nisso né. Pensar que a gente se divertia com coisas tão simples e as crianças de hoje só querem saber de Playstation, Playstation, Playstation...

Eu por exemplo, não tinha casas de Barbie, eu fazia minhas próprias casinhas com terra e água. Pegava uma terrinha, colocava um pouco de água, fazia um barrinho e modelava minhas casas em cima de um pedaço de madeira que servia de base.

Eu pegava um pedaço de cano, colocava sabão em pó em um copo e saia fazendo bolinhas. Era uma alegria. Tá que essa alegria teve fim para mim quando eu ao invés de soprar suguei o líquido e tomei água de sabão em pó. Tive que tomar um copo de leite cheio para, de acordo com a minha mãe, desintoxicar. Até hoje leite puro me dá nojinho.

Eu jogava tazo. Nossa, como eu gostava. Quando surgiram aqueles que a gente montava e ele saia rodopiando então, minha nossa senhora, que felicidade. Bolinha de gude era outra diversão. Eu sempre acabava brigando, porque sempre tinha aquele que carregava, que queimava a linha, enfim, roubava na cara dura.


Ah... Outra coisa que eu fazia. Brincava de esconder no bairro todo.


Tá, eu não fazia, meus irmãos faziam. Eu era pequena demais. Sempre fiquei só na vontade =/


Mas... Para compensar o fato de que eu nunca pude brincar de esconder no bairro todo, depois de uns anos eu tive o prazer de ter em casa uma mesa de ping pong, um pinball e uma bicicleta com dois lugares. Todos, feitos pelos meus irmãos. Tirando que eu continuava pequena demais para andar na bicicleta de dois lugares, eu me diverti muito com a mesa de ping pong e com o pinball.


Eu tinha um pirocóptero também. Nunca precisei de brinquedos com controle remoto, o meu super pirocóptero nem precisava de pilhas. Eu tinha uma bota da Carla Perez também, daquelas que conforme virava a Carla dançava. Nunca precisei de uma sandália da Pucca. Eu dançava na boca da garrafa, botava a mão no joelho e dava uma abaixadinha, ia ralando gostoso balançando a bundinha e ninguém me recriminava por isso. Sim, eu dançava na boca da garrafa.

Sabão cracrá, sabão cracrá... Não deixa os cabelos do sapo enrolar. Era assim que eu cantava. Minha mãe jurava que eu não sabia que era saco. Mas quem é que disse que eu sabia de que saco é que a música tava falando. Eu não entendia a letra, mas que eu sabia que não era sapo eu sabia.

Tantas e tantas coisas. Algumas que eu nem lembro. As crianças podiam ficar na rua brincando até anoitecer, não tinha problema nenhum. Tempo bom.

As crianças de hoje em dia que me desculpem, mas quando eu era criança era bem mais legal!

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