Frozen: uma aventura congelante. Este é o motivo deste
texto. Foi por causa deste filme, pelo qual eu me apaixonei desde que assisti
no cinema, que eu decidi expressar minha opinião sobre o tema.
Assisto animações com bastante frequencia, porque gosto e
porque trabalho com criança. Entre os meus filmes preferidos estão A Era do
Gelo, O Rei Leão, que só fui ver depois de velha, Enrolados, Valente, e agora,
Frozen. Vou focar nos dois últimos.
Apesar de não ter feito tanto sucesso quanto Frozen,
Valente, da Pixar, na minha opinião, é maravilhoso.
O filme conta a história de Merida, uma menina cheia de personalidade que, com seus cabelos rebeldes e vermelhos ao vento, gosta de andar a cavalo e lançar flechas pelas montanhas da Escócia .
Nem um pouco preocupada com o fato de ser uma princesa, ela fica p da vida quando seus pais decidem que ela tem que casar. Quando foge de casa para “soltar os cachorros”, encontra uma bruxa, que, como toda bruxa, ou quase toda, oferece uma solução fácil para seu problema.
O filme conta a história de Merida, uma menina cheia de personalidade que, com seus cabelos rebeldes e vermelhos ao vento, gosta de andar a cavalo e lançar flechas pelas montanhas da Escócia .
Nem um pouco preocupada com o fato de ser uma princesa, ela fica p da vida quando seus pais decidem que ela tem que casar. Quando foge de casa para “soltar os cachorros”, encontra uma bruxa, que, como toda bruxa, ou quase toda, oferece uma solução fácil para seu problema.
Rei Fergus! |
É uma história sobre conflitos entre mãe e filha, com
diálogos bem válidos. Visualmente é muito bonito e também tem uma trilha ótima.
Destaque para as versões brasileiras gravadas pela Manu Gavassi. Há quem ache
palha, mas eu, particularmente, adorei. Destaque também para o cativante pai da
Merida, o Rei Fergus.
"Vou correr, vou voar e o céu eu vou tocar!"
"Vou correr, vou voar e o céu eu vou tocar!"
Porém, o grande trunfo de Valente é que o filme acabou com o
esteriótipo das princesas delicadas, pra lá de comedidas. Merida é cheia de
personalidade, com qualidades, mas também defeitos. Merida é como muitas
meninas por aí. Aliás, vamos combinar que existem por aí muito mais Meridas do
que Cinderelas.
Assista ao trailer de Valente.
E foi essa desconstrução do “clássico” que me cativou também
em Frozen. O filme da Disney, ganhador do Oscar de melhor animação, conta a
história das princesas de Arendelle, Anna e Elsa, irmãs inseparáveis na
infância, quando os poderes de Elsa, de fazer firulas com gelo, ainda não eram
um problema.
Tudo muda quando, durante uma brincadeira, Elsa atinge a
irmã com seus poderes. Nesse momento entram em cena os Trolls, que curam Anna e
aconselham o rei e a rainha a esconder os poderes de Elsa, até mesmo de sua
irmã Anna, o que leva ao fechamento dos portões do castelo e a tristeza de
Anna, que não entende porque sua querida irmã não lhe dá mais atenção.
O tempo passa e em um triste dia, durante uma tempestade, o
rei e a rainha morrem. Elsa, então, assume o trono. Até este momento o filme
passa rapidinho, só para contextualizar a história toda. Depois disso, devido à
exposição pela posição que passa a ocupar, Elsa passa a se concentrar para não
deixar seus poderes visíveis. Sem entender nada, Anna a questiona depois da
coroação e acaba tirando das mãos de sua irmã as luvas que encobrem seu
segredo. O resultado é um reino congelado e muita confusão.
A rainha Elsa foge para as colinas montanhas, onde
constrói um castelo de gelo e conhece a força e a beleza de seus poderes. A princesa Anna, sentindo-se culpada e disposta a resolver tudo, vai atrás da
irmã, deixando Arendelle sob os cuidados do "noivo" Hans. O drama familiar ganha graça e fofura com a presença de três figuras: Kristof,
um entregador de gelo, seu alce Sven e o boneco de neve Olaf, que é o
responsável pelos momentos mais engraçados da animação.
Por que eu gostei tanto?
Por tudo o que escrevi ali em cima, e mais. Gostei porque a
Anna, apesar de princesa, não é nada controlada. É atrapalhada e fala pelos
cotovelos. Outro ponto positivo é que, apesar de sonhar com um príncipe
encantado, termina com um plebeu, o seu parceiro de aventuras e trapalhadas,
Kristof.
Quanto a Elsa, gostei da forma como foram mostradas as
inseguranças dela em relação ao seu poder e a sua libertação. A música Let it go, Livre estou, no Brasil, não sai da minha cabeça. Virou quase um hino para mim. Uma letra pra lá de significativa e que com certeza diz muito, não só para mim. Também achei mega lindo o zelo dela em relação a irmã
"Não podem vir, não podem ver, sempre a boa menina deve ser. Encobrir, não sentir, nunca saberão..."
"Não podem vir, não podem ver, sempre a boa menina deve ser. Encobrir, não sentir, nunca saberão..."
Gostei do humor maravilhoso do Olaf, que ao contrário do
José, de Enrolados, dublado pelo Luciano Huck, foi maravilhosamente dublado
pelo ótimo Fábio Porchat. O boneco de neve e Sven, o alce, são uma diversão à
parte.
Mas, apesar de já ter me alongado bastante, não falei ainda
o que mais gostei.
O que eu mais gostei no filme foi o jeito lindo com que o
amor verdadeiro foi mostrado. Nada de beijo entre o príncipe e a princesa. O
ato de amor verdadeiro que resolveu os problemas todos foi entre as irmãs Elsa
e Anna. Estupendo!
A Disney acertou em cheio em Frozen. E não sou só eu que
acho isso não. O filme está no Top 10 das maiores bilheterias da história.
Ganhou o Oscar de melhor animação e melhor trilha sonora.
Apesar de eu ter enchido o texto de spoilers, quem ainda não
viu, deve ver, ou, pelo menos, dar a uma criança querida a oportunidade de se
encantar com Frozen. Vale muito, também, ver Valente. Na dúvida, assista os
dois!
Até mais!
Entre Valente e Frozen, sem duvidas prefiro Valente, adoro, é um filme muuuuito legal <33
ResponderExcluirBeijos,
cabanadosanjos.blogspot.com
Já assisti os dois kkk
ResponderExcluirTem vídeo e post novo no blog :D
http://fasesdegarota.blogspot.com.br/
youtube.com/channel/UCE3spIcPq-x-gdjwS8KUfgw