Sinopse
Quando Melanie, um dos
humanos “selvagens” que
ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a “alma” invasora designada para o
corpo de Melanie, foi
alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções
irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das
memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu
corpo se recusa a desistir da posse de sua mente”.
O livro
Particularmente
achei o livro ótimo. Começa meio lento, mas depois ganha ritmo – isso não quer
dizer que tenha ação - e quando você percebe não quer mais largar, pelo menos
foi assim comigo. A autora conseguiu, apesar do tema confuso, fazer o livro
ficar gostoso de ler.
O livro, uma
ficção científica, é narrado em primeira pessoa, o que nos dá só um ponto de
vista. Ou melhor, dois, o da Melanie e o da Peregrina. Nos faz pensar sobre o
que poderíamos fazer para tornar o mundo um lugar melhor para se viver, por
meio da forma como mostra a convivência pacífica entre os invasores. Mas, o que
mais me chamou atenção é que faz refletir sobre o que é ser humano. Só essa
reflexão já vale a leitura, na minha humilde opinião.
O filme
O filme é bom, se for desconsiderado o fato de que é uma adaptação do
livro. “Ah, mas é uma adaptação, não tem que ser igual!” Tá certo! Mas precisa
pelo menos manter a essência.
Quem assistiu só ao filme, pode até ter achado o filme bom, mas com certeza,
como em muitos outros casos de livros que viraram filme, perdeu grande parte do
conteúdo. No livro, a história é bem mais complexa, instigante e reflexiva.
A fim de prender o público, algumas cenas de ação, que não havia no
livro, foram inseridas. Pra mim, mais um ponto negativo. O ponto positivo do
filme é a trilha sonora. Mais especificamente a música Radioctive, da banda
Imagine Dragons. Enfim, não é ótimo, mas vale a diversão, desde que você esteja
disposto a prestar atenção.
Diz a lenda que a autora pretende dar continuidade a história com The
Seeker (A buscadora) e The Soul (A Alma). Vamos aguardar!
Trailer
Para mim que não li o livro... o filme foi um prato cheio. Gostei muito da história e da reflexão sobre como a Terra estava melhor sem os "humanos", a introdução inicial me fez duvidar dessa possibilidade. O romance é fofo. Mas agora fiquei curiosa para ler o livro, será minha próxima aquisição.
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